Representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Governo Federal, Sebrae e do Governo de Sergipe participaram nesta quarta-feira, 15, da Mesa Reate 2020, um fórum para promover a interlocução entre entes federais, estaduais, empresas e governança e discutir estratégias que ajudem a impulsionar a cadeia de petróleo e gás no país.
O evento, realizado de forma virtual, faz parte do Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate), que tem como proposta avançar ainda mais na implantação de uma política nacional que fortaleça a atividade de E&P de petróleo e gás natural em áreas terrestres criando sinergias entre os produtores, fornecedores e financiadores dessa atividade para aumentar a exploração e produção competitiva de petróleo e, principalmente, gás natural em terra.
Sergipe foi o sexto estado a realizar a Mesa. A ideia dos representantes é criar caminhos para duplicar a produção de petróleo e gás em 14 estados nos próximos dez anos, contribuindo assim para a geração de milhares de empregos diretos e indiretos.
Ao longo do fórum foram exibidas propostas de trabalho elaboradas por diferentes entidades como forma de atender às demandas de nove temas estratégicos, sendo eles Bens e Serviços; Logística; Mercado; Financiamento; Mercado e Marketing; Regulação; Licenciamento ambiental; Superficiários e Outros.
Fórum sobre petróleo e gás
Durante as discussões sobre o desafio de aumentar a participação das empresas sergipanas no fornecimento de bens e serviços para a cadeia de petróleo e gás, foi encaminhada a articulação de um fórum sobre o tema, sob iniciativa do Sebrae. Além disso, caberá à instituição liderar o desafio de viabilizar a adoção de novas tecnologias empresas para melhorar os processos e elevar a competitividade das empresas que atuam no segmento.
Para isso serão organizadas oficinas periódicas para orientação dos empresários sobre práticas de elaboração de projetos de editais para inovação; realização de rodadas tecnológicas entre empresas e laboratórios das universidades sergipanas para identificação de oportunidades de parcerias em projetos tecnológicos; mapeamento nas empresas de petróleo e gás de demandas relacionadas às tecnologias de informação, automação e digitais; divulgação do Sebraetec como instrumento de apoio ao desenvolvimento de tecnologias e inovação para as empresas dessa cadeia produtiva, além da estruturação de um programa de indústria 4.0 para adoção de tecnologias digitais em produtos, serviços e modelos de negócio para as empresas sergipanas.
Os desafios apontados pela Mesa Reate foram endereçados à Sedetec, ao Sebrae, Sefaz, SergipeTec, ABPIP, IBP, BNB, PENSE, Alese, Sudene, EPE, Sergas, BNDES, Apex, Petrobras, Sistema S e Adema, além de instituições de ensino e centros tecnológicos.
Com informações da Agência Sergipe de Notícias