ASN SE
Compartilhe

Mais de dois mil empregos foram criados nos pequenos negócios em fevereiro

É o melhor resultado verificado nos últimos treze meses no estado
Por Redação
ASN SE
Compartilhe

Em fevereiro, os pequenos negócios mais uma vez foram os grandes responsáveis pela geração de empregos em Sergipe. Somente nas micro e pequenas empresas foram criadas 2.079 novas vagas. Isso representa 99,3% dos postos de trabalho abertos no estado e o melhor resultado verificado nos últimos treze meses. Além disso, é o sétimo mês consecutivo de dados positivos para o segmento.

Os números fazem parte de um levantamento realizado pelo Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Em termos proporcionais o resultado coloca o estado em quinto lugar no ranking nordestino e o décimo terceiro entre as unidades da federação que mais abriram novos postos de trabalho.

Somados aos dados de janeiro, os pequenos negócios já geraram 2.722 vagas este ano. O cenário é totalmente diferente do verificado nas médias e grandes empresas, que mais uma vez registraram números negativos. Somente em fevereiro foram mais 1.738 postos fechados, número superior ao verificado em janeiro, quando foram realizadas 688 novas demissões.

Assim como em janeiro, o setor de Serviços foi o principal empregador nas micro e pequenas empresas, com a abertura de 833 empregos, acompanhado do Comércio, com a criação de 569 postos de trabalho. Também merecem destaque a Indústria de Transformação (343), a Construção Civil (266), Agropecuária (46), Indústria Extrativa Mineral (12) e Serviços de Utilidade Pública (10).

“São números extremamente positivos e que mostram que os pequenos negócios é que tem sustentado a geração de empregos em Sergipe. Por isso é que ressaltamos a importância da implementação de políticas públicas que amparem esse segmento, como a oferta de crédito com condições favoráveis e medidas que ajudem a manutenção dessas vagas criadas”, explica o superintendente do Sebrae em Sergipe, Paulo do Eirado.

Médias e grandes

Nas médias e grandes empresas a Indústria de Transformação foi o setor com o maior número de demissões, com a perda de 896 vagas, seguido pelo de Serviços (532), Comércio (191), Construção Civil (120), Indústria Extrativa Mineral e Serviços de Utilidade Pública (14). Apenas o setor Agropecuário registrou dados positivos, com a abertura de 29 empregos.

No ano a Indústria de Transformação também é o segmento que mais demitiu, com 1.347 postos de trabalhos fechados, acompanhados do de Serviços ( -688 vagas), Comércio ( -259) e Construção Civil (- 111).