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Foto: J. Dionísio
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Quem nunca pisou na areia quente da praia num dia de verão já procurando o carrinho de picolé para ajudar a refrescar? Junto com a água de coco e o caranguejo, o picolé faz parte do combo responsável pelos prazeres de aproveitar a praia sendo sergipano.

No estado existem algumas fábricas tradicionais de picolé, sorvete e até gelato italiano, mas esta que apresentamos hoje tem um toque que a torna especial. A Terral tornou-se uma referência ao aliar sabor e saúde, com seus produtos sem conservantes artificiais, feitos com matéria prima de qualidade.

O pequeno negócio nasceu em 2015, através do olhar inovador dos sócios Carla Manuelai e Yuri Melo, um olhar que desperta com a pergunta “Por que não?”. Eles pensaram que uma região tão rica em frutas, faz calor o ano inteiro, poderia ter produtos de qualidade que contemplassem os consumidores que convivem com restrições alimentares ou mesmo que prezam pela qualidade dos alimentos que consomem.

“Comecei em casa a produzir os picolés de frutas, sempre pensei num mercado mais inclusivo e feito com ingredientes bem pensados, de muita qualidade. Acreditamos aqui na nossa empresa que saúde é nosso bem mais precioso, por isso oferecemos produtos que são bons para corpo e para mente. E, por se tratar de picolé, temos como um dos nossos pilares o bem-estar, a felicidade que o cliente tem ao consumir o nosso produto”, explicou Carla.

Atualmente, a Terral emprega sete pessoas na fábrica, número que aumenta quando chega o verão, junto com a produção e as vendas. Em média, são produzidos 3 mil picolés por semana, o que salta para 4.500 no alto verão. Também crescem as parcerias com os vendedores de praia, que utilizam os carrinhos da empresa e pegam o picolé em regime consignação.

Parte da equipe que faz a fábrica funcionar

É um negócio que se desenvolve com as estações do ano, então os seus proprietários precisam de uma consciência de gestão que os permita avaliar a baixa e a alta de vendas, a necessidade de contratar novos funcionários e mesmo os sabores a serem desenvolvidos, de acordo com as frutas disponíveis no mercado.

“Vivemos aqui de olho no clima. Os sabores que levam chocolate, por exemplo, nasceram por conta dessa sazonalidade de algumas frutas. Produzimos nosso próprio chocolate, mas, mesmo para esse sabor, dependemos da produção de cacau que compramos da Bahia. Houve uma época de el niño que quase ficamos sem chocolate”, conta.

São essas intempéries que os pequenos empresários podem se deparar, fora a questão das vendas, marketing, financeiro, dentre outros desafios. E para ajudar com estas questões é que existem as soluções do Sebrae.

“O Sebrae chega junto”

Já no início do negócio, a Terral contou com a instituição. Em 2016, participou do programa Agentes Locais de Inovação (ALI) e receberam orientações e consultorias para elaboração de manual de boas práticas e treinamento da equipe; depois, a proprietária se juntou ao Sebrae Delas, voltado para o fortalecimento da mulher empreendedora. Também contou com o subsídio do Sebrae para abrir a sua plataforma digital, o que possibilitou a atividade da empresa durante a pandemia de Covid-19, por meio do delivery de picolés – que funciona até hoje.

A marca está sempre atenta às possibilidades de novos sabores

“O pessoal do Sebrae nunca esquece da gente e a gente não esquece deles. Em qualquer oportunidade somos convidados para cursos, programas novos, treinamentos. É maravilhosa a atenção que nós temos. O Sebrae chega junto mesmo e queremos estar sempre em contato para os planos futuros.”

E Carla já tem planos para o futuro da empresa: “queremos consolidar a marca no Nordeste, aumentando nossa presença em cidades estratégicas, e fortalecer nossa relação com os consumidores. Queremos crescer no volume de vendas, fortalecer a marca com investimento em marketing e comunicação e desenvolver novos produtos, sempre mantendo o alto padrão de qualidade!”, concluiu otimista.

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