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Os micro e pequenos empreendedores sergipanos estão entre os que mais se destacam no país quando o assunto é a aplicação estratégica de recursos obtidos por meio do Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe). Segundo dados recentes do Sebrae Nacional, Sergipe é o estado onde os empreendedores mais retornam ao Sebrae em busca de orientações após a liberação do crédito.
De acordo com Otávio Aragão, analista do Sebrae Sergipe, esse comportamento demonstra maturidade e compromisso dos empreendedores locais com a gestão eficiente de seus negócios. “Isso significa que eles buscam aplicar os recursos com qualidade técnica, utilizando as soluções oferecidas pelo Sebrae para garantir melhores resultados”, destacou.
O Fampe funciona como um aval complementar, concedendo a garantia exigida pelas instituições financeiras e facilitando o acesso ao crédito. Mas, além de viabilizar a operação, o Sebrae atua no acompanhamento do empreendedor em todas as etapas, da solicitação até a liquidação do financiamento. Esse retorno ao Sebrae após a contratação é justamente o que coloca Sergipe em evidência.
“O atendimento continuado fortalece a percepção de valor por parte do cliente, que reconhece no Sebrae não apenas um facilitador de crédito, mas um parceiro estratégico no desenvolvimento do seu negócio. Esse acompanhamento próximo gera mais confiança, aumenta a satisfação e contribui para resultados mais sólidos e sustentáveis”, completou Otávio.
O que é o Fampe?
É um aval complementar para facilitar o acesso ao crédito nos bancos pelos pequenos negócios. o recurso é liberado pela instituição financeira. Cabe a ela realizar todo o processo de análise de crédito para a concessão de financiamento e a liberação final do recurso. O Sebrae não intervém nesse processo, pois essa é uma decisão exclusiva e soberana do banco.
Como funciona?
Os recursos do Fampe são usados como garantia complementar no crédito contratado pelas instituições financeiras conveniadas ao Sebrae.
Quem pode solicitar?
Pequenos negócios formalizados (Microempreendedores individuais, Micro Empresas, Empresas de Pequeno Porte) e pequenas agroindústrias formalizadas.
