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Rodadas de negócios com artesãos Top 100 deve render até R$ 7 milhões

Duas artesãs sergipanas foram destaque nas rodadas
Por Da Agência Sebrae de Notícias
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Da renda à renda. Depois de dois dias de encontros entre lojistas, compradores de grandes empresas, profissionais e influenciadores do setor com os artesãos que levaram o Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato, na sua 5ª edição, o balanço é promissor.

Foram 600 reuniões de negócios, com 46 empresas compradoras, como Tok Stok, Camicado, Fuchic Brasil, Apoena, Galeria Rosenbaum, Retrobel, sendo que 96% desses encontros geraram negócios ou vão gerar nos próximos seis meses, de acordo com as expectativas do Sebrae.

“O que eu mais ouvi foi reclamação de ‘por que ficou só até hoje?’”, contou a artesã Maria José Souza, da Associação para o Desenvolvimento da Renda Irlandesa de Divina Pastora (Asderen), que trabalha com um tipo de renda originária de uma ilha europeia do Atlântico Norte, mas que já tem uma tradição de 200 anos em Sergipe.

.Enquanto mostrava os pontos característicos desse tipo de renda (aranha, cocada, lacê, tijolinho, parret de picot…), Maria José explicou que sua associação na cidade de Divina Pastora, próximo de Sergipe, tem 22 anos e agrega mais de 60 artesãs. Segundo ela, ainda assim, não esgota o manancial criativo da região.

Da mesmíssima cidade, Ariele Silva faz o mesmo tipo de renda e estava lá representando a irmã, que dá o nome ao Ateliê da Neidiele. “Trabalhamos com a renda irlandesa desde a época da minha bisavó”, disse.

Para ela, os dois dias de encontros de negócios foram de grandes expectativas: “Estar aqui, no Top 100, é um sonho realizado. É o resultado de muita dedicação, de muita correria para fazer a inscrição, e a certeza de que estamos fazendo um produto de qualidade!”, comemora.

Os lojistas percebem o potencial desse esforço e o transformam em faturamento. O valor de negócios fechado durante o evento foi de aproximadamente R$ 1,5 milhão, de acordo com os compradores presentes.

A estimativa de negócios para os próximos seis meses é de R$ 5,5 milhões. O que, ao todo, chega a uma estimativa de negócios de R$ 7 milhões. A região mais solicitada foi a do Amazonas, com a Associação dos Artesãos Indígenas, Assai, de São Gabriel da Cachoeira (AM), sendo o produtor mais visitado, seguida pela Rosa Chota D’Ávila, de Benjamin Constant, também no Amazonas.

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